Pular para o conteúdo principal

Não é como nos filmes


  As vezes fico pensando...e se o amor fosse como nos filmes? Poderia ou deveria ser assim. Um amor quase que impossível mas que une corações tão apaixonados uns pelos outros que são capazes de superar qualquer problema para ficarem juntos. Um amor a primeira vista que marcasse a alma desses amantes. Singelo e ao mesmo tempo selvagem. Arriscado, mais forte. Unido pela poesia do olhar e do toque. Movido em curtos passos e em um ritmo doce quase que cantado. E se fosse como nesses filmes? Recíproco. Onde o rapaz e a mocinha se encontraram surpreendentemente no tempo e se apaixonaram loucamente. Uma paixão ardente que vira necessidade. Ambos acabam por precisar um do outro para viver. Se por um segundo se separam, fica difícil até para respirar. E se tudo isso fosse real? E se não ficasse somente nas telas do cinema e desaparecesse assim que as luzes acendessem? E se não fosse só mais uma dramaturgia de Hollywood? Resolveria as coisas para você? Ter alguém que te completasse, ou melhor, encontrar a outra metade da laranja, não seria mais algo tão complicado e doloroso. O mundo seria menos solitário. Os sentimentos não seriam mais em vão e muita gente deixaria a depressão. E o melhor de tudo: independente de qualquer situação, tudo terminaria com um lindo final feliz. Seria como em um sonho. Mas talvez isso não caiba por aqui, não é mesmo? Acho que a questão mais incerta que nos resta pensar neste lugar é no que seria mais doloroso: estar ou se sentir sozinho? E então a realidade vem a tona. Acreditar que um dia o seu príncipe encantado virá, já perde lugar em seus pensamentos. A razão ganha espaço e a vontade quase passa. Mas e se...


Henrique Lima

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha: O Ilusionista

  Estou aproveitando o início das minhas férias para assistir alguns filmes e hoje " O Ilusionista " (The Illusionist) dirigido por Neil Burguer , foi o escolhido da vez. Eu já tinha visto este filme mas não lembrava muito dele e como gostei muito do " O Grande Truque " (confira a resenha  aqui ) e a temática é bastante semelhante (assim como o ano de lançamento que seria 2006), decidi assisti-lo novamente.

ASTRONAUTA

  Você pode me ouvir? Estou perdido no espaço. Estou enviando esta mensagem para ter a certeza de que estou apagado. Espero que algum satélite te faça recebê-la. Eu sei como vim parar aqui neste vasto e infinito lugar, só que não sei como voltar.  Me sinto um alienígena. Fora de órbita. Longe da Terra. Fecho os olhos constantemente para relembrar tudo que vivemos e para te manter em minha memória, mas quando torno a abri-los, eu ainda estou aqui. Algum planeta? Marte? Em outra galáxia? Vejo a luz da lua daqui e isso é tudo. O preto tinge o vazio do universo. Pensei em pedir que as estrelas nos unissem mais uma vez, mas nem mesmo elas ouviriam meu pedido de socorro. "Abortem a missão. Não suporto a solidão". Fui esquecido. Ninguém aí deve se lembrar mais de mim não é? Você certamente deve estar feliz em seu mundo. Saiba que não deixo de pensar em seu olhar. No seu sorriso. No seu jeito. No seu beijo. Por favor, não pode mesmo me ouvir? Me pego as vezes rindo ou chorando so...

Resenha: O Grande Truque (Filme)

  Aproveitei esse sábado tranquilo para assistir um bom filme. E o filme que assisti hoje foi: " O Grande Truque ", uma adaptação do livro de mesmo nome. Lançado em 2006 e dirigido por Christopher Nolan , o filme é estrelado por Hugh Jackman como Robert Angier e Christian Bale como Alfred Borden, além de possuir grande elenco.